Diferente das demais produções audiovisuais sobre Hércules, o longa dirigido por Brett Ratner e estrelado por Dwayne Johnson exibe a trajetória do filho de Zeus sem a interação fantástica dos deuses, e investe em uma narrativa de ação disposta a deixar o mito mais próximo a realidade.
Divulgação/Paramount Pictures |
A trama tem início com o convite de Hércules para treinar e liderar o exército da Trácia contra um suposto inimigo disposto a conquistar o reino. Com o apoio de seus leais companheiros: o vidente Anphiaraus, o guerreiro Autolicus, o destemido Tideus, a amazona Atalanta e o contador de histórias Yolaus; o herói enfrentará a aventura que mudará o rumo de sua vida.
Deste modo, roteiro mantém o estilo do gênero 'épico' em uma edição com transições que demarcam o longo trajeto traçado pelos guerreiros rumo a embates sangrentos. Mas também faz uso do flashback para destrinchar a memória de Hércules, desvendando assim as tragédias e mistérios de um herói transformado em mercenário.
Deste modo, roteiro mantém o estilo do gênero 'épico' em uma edição com transições que demarcam o longo trajeto traçado pelos guerreiros rumo a embates sangrentos. Mas também faz uso do flashback para destrinchar a memória de Hércules, desvendando assim as tragédias e mistérios de um herói transformado em mercenário.
Tydeus (Aksel Hennie),Atalanta (Ingrid Berdal), Hércules (The Rock), Yolaus
(Reece Ritchie) e Autolicus (Rufus Sewell) - Divulgação/Paramount Pictures
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Cena de grande impacto, bem marcada e filmada - Divulgação/Paramount Pictures |
A caracterização exótica de guerreiros tatuados é bem empregada, a própria ideia de manter um Hércules longe de uma estética típica caucasiana é louvável; assim como a ousadia de apresentar o protagonista com indumentárias de guerra como uma carcaça de leão, algo pouco difundido no imaginário coletivo sobre o mito.
Embate imprevisto, mas de grandes proporções - Divulgação/Paramount Pictures |
Aspecto que conversa com a condição de semi-deus e heroísmo colocada em cheque a todo o momento, algo evidenciado pelos ferimentos do herói escondidos sob as vestimentas ou nos diálogos travados pelos companheiros de combate. Mas abrir mão de toda a mística envolvendo os deuses não significa o abandono da mitologia.
Amphiaraus (Ian Mcshane), Sitacles (Peter Mullan), Lord Cotys (John Hurts),
Hércules e Youlaus - Divulgação/Paramount Pictures
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Com sequências de ação bem orientadas, uma história coerente em um roteiro e edição convencionais, mas ainda assim com momentos bastante contagiantes, Hércules é uma ótima opção para um cinema com pipoca.
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